QUANDO A ARTE URBANA TRANSFORMA UM BELO HORIZONTE

Desde a última semana quem passa pelas ruas do centro de Belo Horizonte já deve ter percebido que a paisagem ganhou novas cores, formas e desenhos. As paredes laterais de quatro prédios na região central se transformaram em telas gigantes de até 50 metros de altura, para artistas nacionais e estrangeiros.

A realização é uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o CURA (Circuito de Arte Urbana). O intuito é resgatar a arte de rua e colocar Belo Horizonte no cenário internacional de arte urbana, o que já acontece com cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.

As fachadas laterais cegas, conhecidas como empenas, eram comuns em construções antigas e eram planejadas visando a construção de um novo prédio a partir desse amplo espaço. deixado. Mas, em muitos casos os prédios previstos não foram construídos e os paredões de concreto passaram a fazer parte da paisagem da cidade.

No dia 06 de agosto, quando os trabalhos serão concluídos, o concreto dará espaço às cores vivas dos artistas do CURA: Thiago Mazza e Priscila Amoni; a dupla Acidum Project, de Fortaleza, formada por Tereza Dequinta e Robézio Marqs; e a artista espanhola Marina Capdevilla.

No Veredas, nós acreditamos que a arte urbana é complementar a arquitetura, principalmente nos grandes centros, onde a rotina corrida e os celulares impedem as pessoas de contemplarem o horizonte que se esconde acima das marquises.

Abaixo apresentamos algumas fotos do processo de criação dos painéis gigantes que também podem ser vistos no Mirante da Rua Sapucaí, localizado no Bairro Floresta: