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CO [LAB+LIV]

JÁ PENSOU EM USAR O TEMPO A SEU FAVOR?

MORADIA E TRABALHO EM UM ÚNICO EMPREENDIMENTO!

FICHA TÉCNICA

Tipologia: Uso Misto

Local: Belo Horizonte, MG

Ano: 2016

Arquitetura: Raoni Sena

* Projeto indicado ao Ópera Prima 2017

CONFIRA TODOS OS DETALHES

A DINÂMICA DAS GRANDES CIDADES

Na atualidade, o homem construiu novas formas de morar, trabalhar e se relacionar com a cidade. E além dessas novas relações, a dinâmica dos grandes centros urbanos traz uma série de questões não resolvidas e que impactam diretamente na qualidade de vida de seus residentes. O custo de vida é mais alto, as regiões centrais sofreram um processo de esvaziamento por abrigar imóveis com preços exorbitantes, o número de carros nas ruas aumentou (já que as pessoas têm morado cada vez mais distante do trabalho para pagar um preço acessível pela moradia), o transporte público ainda é deficiente na maioria dos casos.

MOBILIDADE E QUALIDADE DE VIDA

Nosso objetivo é ocupar as áreas dotadas de infraestrutura e aproveitar a localização em áreas centrais da cidade de Belo Horizonte, como forma de promover a melhoria na qualidade de vida das pessoas e promover uma nova cultura de mobilidade na cidade, onde as pessoas não dependam do carro para locomoção entre sua casa e o local onde trabalha.
Diante das questões apresentadas, a proposta consiste em uma edificação de uso misto, dotada de espaço de COWORKING e FLAT, implantada em um terreno situado na região central do município de Belo Horizonte - com frente para as ruas Espírito Santo e Rua dos Aimorés. A escolha do terreno objetiva a exploração das diversas possibilidades de locomoção, facilidade de acesso e a diversidade de equipamentos de lazer e cultura existentes nas proximidades do terreno.

CONTEXTO

“Vemos a proposta do CO[LAB+LIV] como uma oportunidade de valorizar o conceito de cidades heterogêneas, dotadas de espaços plurais que possibilitem a troca de experiências, tendo como base o colaborativismo e o compartilhamento como um novo modo de vida.”

SAIBA MAIS SOBRE O CONCEITO

COWORKING + FLAT:

MORADIA E TRABALHO EM UM ÚNICO EMPREENDIMENTO

O processo de adaptação ao cenário atual é a alternativa para se preservar dois bens preciosos na contemporaneidade: tempo e dinheiro. E é aí que o projeto CO[LAB+LIV] - desenvolvido pelo arquiteto Raoni Sena e indicado ao Ópera Prima 2017 - visa integrar com coerência o homem ao espaço, através dos conceitos de habitação compacta e coworking.

CONCEITO

COWORKING [LAB]

Coworking é um movimento de pessoas, empresas e comunidades que buscam trabalhar e desenvolver suas vidas e negócios juntos, para crescer de forma mais rápida e colaborativa. Estes espaços podem ter fins comerciais ou não, e contam com toda estrutura de um escritório tradicional, porém compartilhada por todos os integrantes do espaço.

No Brasil são 378 espaços ativos, destes, 24 estão localizados em Belo Horizonte (Dados: Censo Coworking 2016). Jovens empreendedores em busca de estabilidade profissional, empresas em fase de adaptação ao cenário econômico e profissionais liberais compõem o perfil de usuários de coworking no país.

SERVIÇOS OFERTADOS

Acessibilidade

Sala de Reunião

Bicicletário

Wi-fi

Cozinha

Lockers

Lounge Bar

Biblioteca

FLATS [LIV]

Com a tendência dos domicílios terem apenas um morador e a redução do núcleo familiar, o Brasil se inspirou nas tendências do exterior (EUA e Japão) e “importou” o conceito dos residenciais compactos: espaços reduzidos que oferecem conforto e qualidade de vida de forma inteligente. O conceito por traz desses empreendimentos é o de residencial com serviços, porém a custos menores que os dos flats residenciais comuns.

Jovens solteiros, idosos independentes e casais sem filhos compõem o perfil de usuários dessa nova geração de flats que possui um pacote de serviços mais básicos e, consequentemente, preços mais enxutos.

SERVIÇOS OFERTADOS

Acessibilidade

Climatização

Apartamentos

Bicicletário

Academia

Carros Compartilhados

Espaço

Gourmet

Wi-fi

Lavanderia

Pay-per-use

SAIBA MAIS SOBRE A EDIFICAÇÃO

A EDIFICAÇÃO

A edificação é dotada de 12 pavimentos, na qual constam 27 unidades residenciais com área média de 40m² e um espaço de coworking com aproximadamente 1300m² de área apropriada para o trabalho compartilhado. O terreno em formato de “L” apresenta um grande desnível entre os níveis de acesso para as ruas Espírito Santo e Aimorés. O desnível natural existente no terreno permitiu que o projeto pudesse ser setorizado, de modo a separar os usos comercial e residencial. O acesso principal do edifício se dá pela rua Espírito Santo e permite integração dos espaços comerciais e residenciais por meio de áreas semi-públicas. Já pela rua dos Aimorés, o acesso é secundário para serviços e veículos.

NAS FACHADAS, ESTILO INDUSTRIAL E JARDINS VERTICAIS TORNAM-SE ELEMENTOS COMPLEMENTARES

Foi dado ao edifício duas formas de tratamento estético de acordo com os usos da edificação (comercial, residencial), além da escolha da mesma base de materiais de acabamento para todo o edifício. Buscando inspiração no estilo industrial, os materiais predominantes aplicados na edificação foram o tijolinho, concreto, esquadrias de alumínio em tom de chumbo, vidros translúcidos de baixa reflexão e os brises de alumínio com acabamento similar ao aço corten.

O tratamento dado a parte comercial (Coworking) do edifício partiu da ideia de estender e abrir os espaços internos, de forma que as esquadrias fossem do chão ao teto, e os brises de chapa perfurada cumprindo a função de controlar o nível de insolação incidente na parte interna para garantir o conforto térmico dos ambientes.
Quanto à parte residencial da edificação (Flats), foi dado um caráter mais privado com a presença dos revestimentos cerâmicos que se assemelham aos tijolinhos das antigas fábricas e galpões, além das grandes portas colocadas nos apartamentos para ampliar a área de iluminação na parte interna, e ainda dar a sensação de “sacadas” nas suítes.

EDIFICAÇÃO

"Para contrapor a sobriedade que o estilo industrial propõe, foram utilizados jardins verticais nas paredes cegas e nos arrimos existentes, bem como o ajardinamento dos acessos, de forma a melhorar a ambiência dos espaços, trazendo maior vivacidade.”

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